Nos últimos anos, tem havido um aumento significativo do número de pessoas que participam em jogos ilegais em Portugal. Esses indivíduos são atraídos pela perspectiva de ganhar dinheiro fácil, sem os riscos e formalidades presentes nas opções de jogo legalizadas pelo governo.

Entretanto, a realidade do jogo ilegal é bem diferente. Na maioria dos casos, os lucros são usados para financiar práticas criminosas, alimentando, assim, a insegurança e a violência nas comunidades. A atividade do jogo ilegal também reforça o tráfico de drogas e outros crimes de cunho econômico, como a lavagem de dinheiro e a pirâmide financeira.

Outro aspecto negativo é o vício, que é uma realidade presente em todas as formas de jogo, mas que no jogo ilegal é agravado pela falta de controle e acompanhamento por parte de profissionais de saúde e instituições responsáveis. Este problema pode levar a situações dramáticas, como o endividamento e o abandono das responsabilidades familiares e profissionais.

Por último, mas não menos importante, o jogo ilegal é caraterizado muitas vezes pela falta de garantias, fazendo com que os jogadores sejam enganados e tenham prejuízos financeiros. Além disso, a falta de regulamentação também traz problemas relativos à segurança e higiene dos locais onde são realizadas as apostas.

Em resumo, o fenômeno do jogo ilegal deve ser abordado de forma séria pelas autoridades públicas, com o objetivo de proteger a sociedade portuguesa e reforçar o papel do Estado na promoção de práticas saudáveis e respeitosas. A luta contra o jogo ilegal passa, inevitavelmente, pela conscientização da população dos riscos envolvidos nesta atividade, especialmente daqueles mais vulneráveis, como os jovens e pessoas em situação de fragilidade social.